segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Luz no fim do tunel...

Pois é! Talvez tenha encontrado um novo objeto pequeno A. A dissertação?, vocês perguntam. Em partes. Mas realmente é outra coisa, uma daquelas idéias malucas que estou começando a achar que poderia dar muito certo e ainda por cima, ser financiada!! Ainda é um segredo, pois està tao longe de acontecer, e no meio do caminho, tenho "apenas" que escrever uma dissertaçao de 130 pàginas usando fontes primàrias, em francês, aquele drama que vocês conhecem, além de ter que passar ainda provas, apresentaçoes, trabalhos e uma recuperação...

Aliàs, estou pensando em abondar isso daqui. Acho que foi um projeto que jà deu o que tinha que dar. Tenho que pensar melhor, mas talvez essa seja a morte desse bolg....chuif

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Serà?

Hoje sai com um casaco de linho e uma jaquetinha, esqueci completamente de pôr um cachecol. Agora, em casa, vi que a minima hj era de 2 e a màxima, 7 (duvido, pois estava o maior sol, e o sol estava quente). Mesmo assim, voltei quase dez da noite em casa, sem sentir grande frio. Serà que um dia, enfim, vou me acostumar com esse frio?

domingo, 26 de outubro de 2008

Em algum lugar do planeta...

-Bom dia, meu nome é Renata
-Bom dia, Renata!!!! (em coro)
-Jà estou hà quase três dias sem assistir a House...

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Direitos Humanos

Hoje, por conta da comomeoração dos 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, fui à Unesco assitir a um discurso de Butros Butros-Ghali, ex-secretàrio-geral da ONU. Não sei se vocês lembram, mas foi no mandato dele que houve o genocidio de Ruanda e na Bosnia. Ainda assim ele é chamado para falar de Direitos Humanos!! Um fiasco. E um monte de blabla.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Ai meu olfato!

Dica do que nunca fazer: comprar um camambert e deixà-lo na sua geladeira por cinco dias. Mesmo que ele esteja fechado e no prazo de validade. Mesmo que ele esteja com insufilme e guardado dentro de uma caixa! Eca! Eca! E dà-lhe batata para tirar o cheiro da geladeira....

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Nostalgia

Hoje estou com saudades da vida que jà passou. Acho que devo isso a uma viagem que reuniu queridissimos amigos meus em Viena.
.....
So para os iniciados: Você està sentindo cheiro de cavalo?

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Encontros e Despedidas

Mande notícias do mundo de lá
Diz quem fica
Me dê um abraço, venha me apertar
Tô chegando
Coisa que gosto é poder partir
Sem ter planos
Melhor ainda é poder voltar
Quando quero
Todos os dias é um vai-e-vem
A vida se repete na estação
Tem gente que chega pra ficar
Tem gente que vai pra nunca mais
Tem gente que vem e quer voltar
Tem gente que vai e quer ficar
Tem gente que veio só olhar
Tem gente a sorrir e a chorar
E assim, chegar e partir
São só dois lados
Da mesma viagem
O trem que chega
É o mesmo trem da partida
A hora do encontro
É também despedida
A plataforma dessa estação
É a vida desse meu lugar
É a vida desse meu lugar
É a vida

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Barcelona



Sim, eu sei. Falar que Bracelona é linda, animada, "jovem" (acreditem, para quem mora na Europa, isso faz a maior diferença), tem um clima bom e boa comida virou quase um cliché.

Para falar bem a verdade, eu torcia um pouco o nariz, achava que tudo isso não passava de uma grande moda, e que daqui a alguns anos a cidade "cool" viraria uma outra, qualquer outra, tão jovem quanto, tão animada quanto, etc.

Mas não é que tive que me render aos encantos de Barcelona? Realmente, pareceu-me uma cidade quase perfeita para visitar e morar. A cidade é linda, limpa, alterna bem propostas culturais com diversão ao ar livre, tem praia (nao muito bonita, mas melhor que não ter...), enfim, me pareceu quase perfeita não fosse o catalão (não entendi nada) e aquela secura que desidrata até camelo.

Mas na verdade, queria falar sobre a culinària local, que é extraordinària.

Mais precisamente, queria falar sobre o Sagardi. Sagardi é um bar de tapas, que na verdade é basco, mas combina perfeitamente com Barcelona. Fica instalado numa pracinha no meio do bairro gotico. O principio do bar é o seguinte: eles possuem um enooooorme balcão onde vão colocando pratos cheinho de "pintchos" que saem da cozinha a todos os instantes. Os pintchos são os mais variados e são simplesmente deliciosos.

Cada grupo recebe um prato e fica instalado de pé no balcão ou em uma das poucas mesas. Você mesmo pega o pintcho que quiser e deixa o palito em cima do prato. Simples assim. Você pega o pintcho, não comunica a ninguém, dà umas três mordidas e joga o palito no prato. E por ai vai. Cada pintcho custa 1,80 euros. E ai mora o perigo. Individualmente, eles não são caros, especialmente pela qualidade e pelos produtos utilizados (bacalhau, camarão, jamon serrano, etc). No final, você dà seu prato ao garçon e ele conta os palitos e anuncia a conta. E ai, meu amigo, segure-se. Um endereço "incontournable", come eles dizem por aqui.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Fechado para balanço

Desde a ultima vez que escrevi nesse blog, muita coisa rolou. Fui ao Brasil, reencontrei familia, amigos, cachorro, minha cidade. Vi o mar, impressionei-me com o "cidade limpa", respeitei a lei seca, impressionei-me com o boom econômico e com o otimismo das pessoas.
Sentei-me no terraço e tomei sol em pleno inverno, deparei-me com a inflação dos alimentos, comprovei que o metrô de São Paulo era tão limpo e tão mais agradàvel quanto nas minhas lembranças.
Vi meus amigos melhor profissionalmente, e mais bonitos. Achei todo mundo melhor do que quando eu fui. Os garçons não estavam de mau-humor. Nem no Rio de Janeiro.
Fui a Pernambuco. Estive numa viagem louca numa praia praticamente deserta, num dos lugares mais bonitos em que jà estive na vida. Um lugar onde a àgua do mar é mais quente do que a do chuveiro e onde as pessoas andam de jangada e jantam às 18h30.
Voltei apaixonada por Pernambuco. O Rio de Janeiro continua lindo, mas achei os prédios meio decadentes. Sobretudo comparado a São Paulo, que continua meio feia, mas mais limpa e cada dia mais rica.
Tive mil reflexões durante todo esse periodo. Brasileiro gosta de reclamar, mas a classe média paulistana vive bem para burro. Todo mundo mora em apartamento super grande, bem decorado e ainda por cima tem faxineira. Todo mundo està viajando como nunca viajou antes. Serà a tal emergência definitiva dos paises emergentes?
Segundo, deixei matéria preciosissima no Brasil. Matéria humana. E disso a gente nunca se recupera.
Pensei em não voltar para a França. Pensei que seria uma burrice sem tamanho não voltar. Pensei que de toda a maneira, jà não pertenço a lugar nenhum, e quando acordo no meio da noite, não sei mais onde estou. Então manda bala.
Percebi que esse negocio de encarar uma experiência como definitiva nunca foi a minha mesmo. E quando pensei que ao invés de encarar Paris como minha cidade eterna, poderia pensar "so me resta um ano naquele pais, naquela cidade", então, senti tudo aquilo fugindo entre meus dedos como se fosse areia, e de repente, tudo ficou mais leve.
Pois no Brasil, sou mais livre e menos livre. Uma liberdade dilapidada, como diria o Numa. Nada de passeios pela rua às 3 da manhã, sozinha. E na França, sou mais livre e menos livre. Por motivos completamente diferentes.
No final, estava mais forte. Chorei antes de ir embora. A saudades às vezes pode beirar ao insuportàvel. Mas como disse a mulher da policia federal "chora não. Hoje em dia tem internet, orkut e skype". Ela entendeu quase tudo.
Voltei e fui direto para Barcelona. A Europa me reconquistou. Ainda sou jovem. Ainda é muito cedo para viver definitivamente.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Férias de Verão

-Jà faz mais de uma semana que estou de férias e elas têm sido uma delicia. O verão na Europa é maravilhoso, com os dias longuissimos (tem escurecido quase às 23, amanhecio às 5 da manhã), aquele sol que te deixa uma marca da sua sandalia no pé. Todo mundo està mais livre, leve e solto.
Tenho ido em muitas festas. A primeira dela, logo no dia seguinte que entramos de férias, foi um churrasco na beira de um lago num lugar a 1 hora daqui, na fronteira com a Normandia. Fomos toda a galera de trem, fizemos churrasco, fogueira, fomos dormir às 6 horas da manhã ao relento e acordamos às 9 por causa do calor. Nadamos no lago, andamos de barquinho, foi uma delicia.

-Outra festa deliciosa foi a de despedida do meu amigo do mestrado Marcus. Ele é alemão e vai fazer o duplo diploma com uma universidade de Berlim, então està indo embora de Paris, o que me deixa realmente triste, pois ele é sem duvida uma das pessoas de quem eu mais gosto na minha sala. A festa, no entanto, foi uma delicia. Na hora de voltar para casa, eu e mais varias pessoas pegamos o ônibus circular noturno, que faz um circulo em Paris, passando pelos principais pontos da cidade. O problema é que eu peguei pro lado errado, e como estavamos em grupo, tive preguiça de descer e de pegar para o outro lado. Resultado: demorei 1H30 para voltar para casa. Na ida, de metrô, tinha levado uns 15 minutos.

-é especialmente em momentos como esse que dou valor a morar aqui. Algumas cenas que vivo aqui acho tão improvavel de vivê-las em São Paulo. Como essa, de ficar numa festa até as 3 da manhã sem ter a menor idéia de como vou voltar e no final, sempre conseguir chegar em casa de uma forma ou de outra, considerando que nenhum estudante tem um carro em Paris.
Isso me faz lembrar da lei seca no Brasil, do fato que estarei là no final dessa semana e da minha jà angustia de como vou poder beber uma cerveja e conseguir voltar para a casa....

-Nesse clima de despedidas e festas do inicio do verão, organizei uma festa brasileira para meus amigos do mestrado. Trabalhei muito, fiz pão de queijo (de verdade, não aqueles que jà vem a massa pronta), folheado de palmito, mousse de maracujà, batida de coco, batida de caju, uma decoração com abacaxis, ficou tudo muito bom e a maioria gostou muito.

-Quinta-feira estou indo para o Brasil, depois de tanto tempo. Ansiedade.....

-ah, fotinhos das festas, no flickr

terça-feira, 1 de julho de 2008

Passado (quase) um ano...

O ano letivo terminou. Com isso, terminei meu primeiro ano do mestrado. O primeiro de dois, o que quer dizer, que jà cheguei bem na metade. Pois bem. Vim para a França ficar "no minimo dois anos". E voilà que o primeiro desses dois anos jà passou. E eu continuo mais perdidinha do que nunca.
Achei que como tempo, meu "objeto pequeno A" fosse substituido de "fazer mestrado na França" por alguma coisa que pudesse indicar meu futuro. Mas até agora, nada. Recentemente, ele tem sido explorar meu tema de mestrado ou me preparar para uma viagem de um mês para o Brasil. O que, convenhamos, não tem nada de "obejto pequeno A".
Durante esse ano, nesse blog, tentei contar alguns aspectos positivos dessa minha nova vida. Tiveram muitos que não contei aqui. Quase não falei sobre o meu mestrado, por exemplo, que no final das contas é o motivo principal por eu estar aqui e não me decepcionou. Quase não falei desse maravilhoso mundo acadêmico ou das pessoas interessantissimas e multiculturais que encontrei por aqui. Bref,....
Mes existem outras coisas que praticamente não mencionei aqui e que têm dificultado a definição do meu proximo "objeto pequeno A". A verdade é que nunca tinha sofrido tanto por me sentir estrangeira. Nos EUA eu tinha sofrido um pouco, mas era nova e de qualquer forma, dependente. Na Italia, ser estrangeira era aminha liberdade. E nem me sentia tão estrangeira assim. Aqui, eu abro a boca, e eu percebo o meu sotaque. No auge do meu inglês, as pessoas sme perguntavam se eu vinha de Brazil, Indiana. Na Italia, tinha um sotaque, mas jà cheguei a ser confundida com uma italiana do norte. Mas aqui, é impossivel. Sinto-me como o personagem de Budapeste. Não importa o esforço que eu faça, continuo a cometer vàrios erros, e continuo a estampar aquele sotaque...
Echec!
Mas qual é o drama, você pode pensar? O drama é que essa falta da maestri da lingua me cria uma sensação de dependência. Além disso, acho que para uma jornalista é ainda mais dificil essa situação. Estou cada vez mais certa que não poderia trabalhar com jornalismo por aqui (ou talvez em qualquer lugar fora do Brasil). A não ser que seja algo tipo documantàrio.
Isso reduz as minhas perspectivas.
Um outro ponto importante é a minha relação com a cidade. Paris é linda e todos a amamos, mas ela definitivamente agravou minha claustrofobia. As, vezes, sem exagerar, acho que fiquei com seqüelas psicologicas por ter vivido um inverno em Paris, num apartamento minusculo esmagado entre dois outrs prédios. Jà acordei à noite desesperada, com a sensação que estava sufocando, e tive que ir respirar na janela. Jà sonhei que estava prensada dentro do metrô, e acordei ofegante. Meu Deus, essa cidade é pequena demais para nos todos, serà que vocês não percebem?
Parce que não, ou então as pessoas não esão nem ai, passam na rua batendo e encostando em você, espremendo-se nos cafés, nos metrôs, nas filas, no hall da faculdade e nos cinemas. Preciso de AR! Por favor, abram as janelas, surto de meningite!
Tenho desenvolvido uma certa fobia de gente. Existe isso?
Ao invés de São Paulo, queria ir para o centro-oeste, onde a densidade demogràfica deve ser uma das mais baixas do mundo.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Querido, tem um gato na minha gaveta ou de como eu ganhei um Garfield


Hà quase um mês, meus vizinhos de cima foram morar em Nova York e me deixaram esse presente gordinho e peludo. Não parece de pelucia?

quarta-feira, 18 de junho de 2008

O natal que eu não tive

Além de peru, arroz e batata palha, o natal para mim combina com sorvete de chocolate chip et cereja. E proximidade de férias de verão.
Quando foi natal por aqui não tive nada disso. Mas eis que agora a cereja està ficando cada dia mais barata, e o tempo està propicio ao sorvete de chocolate. O melhor é comer os dois juntos, mergulhar a cereja no sorvete ja quase derretido.
Engraçado como sorvete de chocolate me lembra meu avô, e cereja, meu pai. Eles sempre compraram essas coisas na época do Natal.
Tenho lembranças boas do meu pai trazendo aquele saquinho de cerejas, provavelmente compradas no farol.
A outra parte do natal, ou seja, o peru e a batata palha, espero poder comer quando chegar ao Brasil, daqui a 3 semanas.

E as férias, é questão de menos de uma semana.
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Enquanto isso, estou no ritmo de Wave. Quase me achando uma Gal Costa.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Sobre loucos, FHC e neuroses multiplas

- é impressão minha ou Paris concentra o maior numero de loucos por metro quadrado? Talvez so NY consiga bater o recorde. Tenho a imprensão que nesses paises de gringos as pessoas sao muito mais problemàticas. Por que serà? Tem tanto louco em SP e eu não me lembro?

- Depois de Rafael Correa, hoje foi a vez de nosso querido FHC aparecer na minha "fac". Falou um monte de lugares comuns, disse que paises com mairia indigena sao paises mais dificeis de serem governados, disse que ele privatizou coisas mas nao mexeu no essencial (petrobràs). Disse que o Peru ainda nao entendeu que precisa reduzir a desigualde social (e o Brasil entendeu?). Comparou Lula com os militares (ele se enderça à naçao apenas para falar de economia). E ainda por cima o achei bem envelhecido.
Mas o francês dele é bem dos bão.

-Momento nostalgia (2): o céu no Brasil não dà a impressão de ser maior do que o daqui? Tipo, na Italia parece grande, mas aqui, tenho sempre a sensação que o céu é menor. Eu sei, momento nostalgia total.

-Neuroses: essa semana anda com nojo de tudo e todos (menos dos conhecidos). O metrô està explodindo, as pessoas estão com calor e eu estou obcecada. Se alguém espirra do meu lado, jà fecho a cara. Outro tirou potes de remèdio e jà quis ficar longe. Fico farejando que nem cachorro pra ver se não tem ninguém fedidão do meu lado. A cada minuto, acho que vou desmaiar. Eu hein!

-Falar em desmaiar, a enfermeira tirou três vezes a minha pressão hoje. Ela não acreditava no numero que ela via (baixo). Depois perguntou se eu comia. Mal sabe ela.

-Momento nostalgia (3): Não vejo a hora de ir pro Brasil. Não vejo a hora de ir pro Brasil. Não vejo a hora de ir pro Brasil.

terça-feira, 10 de junho de 2008

Fotos da Italia




Com muito atraso, coloquei no Flickr um dos 3 filmes que tirei na Italia. E da regiao de Liguria.
O endereço é o mesmo de sempre.


So um gostinho da Italia.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Salada Russa

Se tem uma razão para adorar o Brasil é a total falta de purismos gastronômicos. Pegamos a pizza e colocamos frango com catupiry. O nosso croissant tem tanto chocolate quanto queijo e presunto dentro. O X-burger ganhou ervilha e milho, pode ser prensado, com muita batata palha.
E o melhor: ninguém estranha, ninguém olha feio, ao contràrio.
Adoro o fato de nao termos muitas regras para a culinària. Adoro como conseguimos adotar um pouco do melhor da comida de cada lugar e ainda criar uma coisa completamente nova...

Enquanto isso, na Europa:

Pizza, com P maiusculo, é aquela com tomate, mozzarela et manjeiricao. A massa tem que ser feita de forma X, com uma quantidade Y de sal. E tem que ser napolitana.
Croissant é so no café da manha, e é so doce. Coloque um queijo dentro de um croissant e espere um francês ter um infarto.
Tente fazer a famosa receita belga "moulles et frittes" (vongole e batatas fritas) com aquela batata "smile". Você vai ouvir varias pessoas diozendo: "nossa, que inventiva você. Em geral, vongole é com batatas fritas" (!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!)
E por ai vai....

domingo, 1 de junho de 2008

Sol da meia-noite?

Agora são 10h10 da noite e ainda està claro por aqui. Os dias têm sido loooooooooongos. Sinto-me como se ainda fosse 5 da tarde.

domingo, 25 de maio de 2008

Sobre morangos e espinhas

A primeira vez que o Numa me falou que morango dava espinha, dei risada. Ri menos quando uma vez, depois de umas duas semanas comendo morango no Brasil, notei que vàrias espinhas estavam pipocando na minha cara. Achei estranho, mas resolvi parar com os morangos por um tempo. E as espinhas desapareceram.

Agora que comprei um liquidificador, tenho feito quase diariamente uma bebida que tomei num restaurante egipicio, que leva morangos batido com gelo, hortelã e açucar. O morango francês é cheiroso e saboroso, meio tortinho, não tem nada a ver com aqueles morangões brasileiros, lindos e sem graça.
E ai, hoje notei que estava com varias espinhas. O Numa também notou que ele està com espinhas. "Serà que estamos comendo muita gordura", pensei?
"São os morangos. Estamos exagerando", me lembrou o Numa.

Serà que existe alguma base cientifica que explique isso?

quarta-feira, 21 de maio de 2008

[...]

Enquanto esse blog ficou às moscas, muita coisa aconteceu.
*Primeiro, mudei de casa e agora moro perto do metrô Temple e Republique. A expectativa de que a vida iria mudar para melhor se confirmou. O fato de ter um ap maior, com flores na frente de casa, uma màquina de lavar-louça, um fogão, uma geladeira grande e um freezer realmente pode mudar a sua vida. O fato de não ter ninguém cuspindo no chão ou te convidando para uma massagem quando você està na rua da sua casa também.
*Nessa nova casa, temos uma gata de adoção. Apesar de ser gata, ela parece mais um cachorro, vem pedir carinho, comida, fica na porta esperando o verdadeiro dono, anda atràs das pessoas. Fantàstica e muito fofa.
*Outra coisa que mudou da àgua para o vinho foi o tempo. Um dia estàvamos de cachecol, e no dia seguinte, estava de regata, suando.
*O timing dessa mudança foi perfeito: fui passar três dias no sul da França na casa dois pais do Numa. Pudemos ir para a praia, comer frutos do mar e nadar. As fotos estão no flickr.
*Na semana seguinte, tivemos aqui um feriado de 5 dias. Eu e o Numa fomos para a região de Piemonte, na Italia. A viagem não poderia ser mais perfeita.
Passamos o primeiro dia em Torino, que se revelou uma cidade linda, apesar dos italianos acharem "grigia". Nada de cinza, ela é uma cidade bem clara, com muitas àrvores, um centro historico imenso e a maravilhosa tradição de fazer um "aperitivo" no final da tarde, ou seja, você paga a bebida e pode se servir livremente num buffet de petiscos. Nham!
Em seguida, fomos para a região onde eles produzem o vinho barolo. Ficamos nessa pousada, no meio do campo: http://www.briccodeicogni.it/ . Alugamos um carro e a cada dia fomos visitar mil vilarejos, tomamos muito vinho e comemos até quase enfartar.
A região é também conhecida por ter criado o movimento slow food, oposto ao fast food. Então até na cantina mais barata você come que é uma maravilha. Sem contar os sorvetes...nham
Coloquei as fotos de Torino no Flickr, mas em seguida a màquina digital pifou e tive que usar a minha manual. Ainda estou tomando coragem para pagar a nota que vai ser para revelar os filmes.

*Voltamos gordos, mas felizes. Logo no dia que voltei, o presidente do Equador foi dar uma palestra na minha faculdade. Quando estava na Folha, escrevia muito sobre o Equador e tinha grande admiração pelo Correa. Ouvi-lo falar foi Otimo. Mas era melhor não ser colombiano nessa hora.

Quem quiser ver as fotos: http://www.flickr.com/photos/21009455@N08/

terça-feira, 29 de abril de 2008

Bairrismos

Meu novo bairro, a partir de amanhã


Sempre detestei bairrismos, mas a verdade é que Paris faz com que você desenvolva um grande apego pelo seu proprio bairro. Eu sei que bairrismo e apego não são exatamente a mesma coisa, mas não me lembro nunca antes de ter contado vantagem em relação ao meu bairro em São Paulo (a não ser pelo fato de ter àrvores, pàssaros e ser na média 2 graus mais fresco do que o resto da cidade).

Aqui, os bairros são hiper bem delimitados. Você sabe em que rua começa e em qual rua acaba. O CEP do seu endereço indica claramente o bairro onde você mora, então não tem como você mentir. Por exemplo, o CEP 75002 indica que você mora no segundo distrito.

Você vota para o sub-prefeito, e não para o prefeito. Cada bairro tem uma caracteristica realmente marcante.

O meu bairro, por exemplo, é o bairro da Bolsa de Valores, da Opéra, do Sentier (tipo José Paulino), do Halles. Os moradores daqui se orgulham de suas ruas fechadas para os carros, da diversidade cultural, do seu lado um pouco popular apesar de estar numa àrea nobre da cidade. Um bairro onde a esquerda ganha tranquilamente.

Pois bem, eu também me apeguei. O 2ème era, até hoje, minha casa em Paris.

....mas amanhã me mudo para um apartamento a 10 minutos a pé do meu atual. Apesar de ser 10 minutos a pé, jà é num outro bairro, com caracteristicas bastante diferentes. Tem mais àrvores, mais flores, as ruas são um pouco mais largas e milhares de coisas interessantes ainda a descobrir. E é ainda mais à esquerda que esse daqui.

Estou anisosa pela nova vida!




segunda-feira, 28 de abril de 2008

24 DE ABRIL EM PARIS - 93 anos do genocidio Armênio




Manifestação pelo reconhecimento do genocidio armênio, 93 anos depois, na avenida mais famosa do mundo





sexta-feira, 25 de abril de 2008

19°C, céu azul, deitada na praça estudando para uma prova....



APRIL IN PARIS
I never knew the charm of spring
I never met it face to face
I never new my heart could sing
I never missed a warm embrace
Till april in paris,
chestnuts in blossom
Holiday tables under the trees
April in paris,
this is a feeling
That no one can ever reprise
I never knew the charm of spring
I never met it face to face
I never new my heart could sing
I never missed a warm embrace
Till april in paris
Whom can I run to
What have you done to my heart
***
Como é linda essa cidade na primavera!

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Diàlogo muito engraçado

Um técnico de baseball tenta explicar que jogar joga em cada base do seu time para um cara meio burro....

Abbott: I say Who's on first, What's on second, I Don't Know's on third.
Costello: Are you the manager?
Abbott: Yes.
Costello: You gonna be the coach too?
Abbott: Yes.
Costello: And you don't know the fellows' names?
Abbott: Well I should.
Costello: Well then who's on first?
Abbott: Yes.
Costello: I mean the fellow's name.
Abbott: Who.
Costello: The guy on first.
Abbott: Who.
Costello: The first baseman.
Abbott: Who.
Costello: The guy playing...
Abbott: Who is on first!
Costello: I'm asking YOU who's on first.
Abbott: That's the man's name.
Costello: That's who's name?
Abbott: Yes.
Costello: Well go ahead and tell me.
Abbott: That's it.
Costello: That's who?
Abbott: Yes.
PAUSE
Costello: Look, you gotta first baseman?
Abbott: Certainly.
Costello: Who's playing first?
Abbott: That's right.
Costello: When you pay off the first baseman every month, who gets the money?
Abbott: Every dollar of it.
Costello: All I'm trying to find out is the fellow's name on first base.
Abbott: Who.
Costello: The guy that gets...
Abbott: That's it.
Costello: Who gets the money...
Abbott: He does, every dollar. Sometimes his wife comes down and collects it.
Costello: Whose wife?
Abbott: Yes.
PAUSE
Abbott: What's wrong with that?
Costello: Look, all I wanna know is when you sign up the first baseman, how does he sign his name?
Abbott: Who.
Costello: The guy.
Abbott: Who.
Costello: How does he sign...
Abbott: That's how he signs it.
Costello: Who?
Abbott: Yes.
PAUSE
Costello: All I'm trying to find out is what's the guy's name on first base.
Abbott: No. What is on second base.
Costello: I'm not asking you who's on second.
Abbott: Who's on first.
Costello: One base at a time!
Abbott: Well, don't change the players around.
Costello: I'm not changing nobody!
Abbott: Take it easy, buddy.
Costello: I'm only asking you, who's the guy on first base?
Abbott: That's right.
Costello: Ok.
Abbott: All right.
PAUSE
Costello: What's the guy's name on first base?
Abbott: No. What is on second.
Costello: I'm not asking you who's on second.
Abbott: Who's on first.
Costello: I don't know.
Abbott: He's on third, we're not talking about him.
Costello: Now how did I get on third base?
Abbott: Why you mentioned his name.
Costello: If I mentioned the third baseman's name, who did I say is playing third?
Abbott: No. Who's playing first.
Costello: What's on first?
Abbott: What's on second.
Costello: I don't know.
Abbott: He's on third.
Costello: There I go, back on third again!
PAUSE

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Ruanda

Ontem assisti a um filme na televisao chamado "Shooting Dogs". E um filme britânico sobre o genocidio em Ruanda, no qual morreram cerca de 800 mil pessoas. Eu achei o filme muito bom, mas ele é mais "realidade nua e crua" do que "Hotel Ruanda".
Não vou contar o filme, mas a sensação no final é: como eles puderam fazer isso (sejam eles os Hutus, sejam eles a ONU).
Se alguém quiser procurar, o filme é de 2005.

domingo, 6 de abril de 2008

E elesperderam as suas:

Depois desse video, fico em silêncio das minhas futilidades por um tempo
http://www.youtube.com/watch?v=PE-0OlQ9W2s

sexta-feira, 4 de abril de 2008

habemus casa


Depois de oito meses dormindo em um sofà cama, enfim, encontramos uma casinha muito aconhegante, 7 metros quadros maior do que o nosso atual apartamento. Acreditem, sete metros pode mudar a sua vida! (ao menos é o que esperamos)!

Entrem e fiquem à vontade: http://www.flickr.com/photos/21009455@N08/

This is Berlin


sexta-feira, 28 de março de 2008

Estado Civil: Pacsé

Hoje, como num filme muito doido, eu e o Numa fomos na sub-Prefeitura do 3ème arrondissement e fizemos um Pacs. Um o quê, você deve estar querendo saber...
Um Pacs é tipo um casamento picareta. Acho que essa é a boa definição. Na verdade, foi criado para dar algum direito especialmente a casais homossexuais.
Mas ai, casais constituidos por pessoas que nem eu, que morrem de medo da expressão "para sempre", têm cada vez mais adotado o Pacs em solução ao casamento.

Chegamos là na hora do almoço, a mulher muito simpàtica nos recebeu e começou a falar todos os nossos direitos e nossas obrigações de solidaridade em relação a um e outro. De repente, ela começa a falar de "separação de bens", "filhos", "herança" e outras coisas de gente adulta... às vezes ainda me sinto tão jovem para tudo isso.

Saimos de là felizes e contentes, atestado de Pacs na mão, vimos um cartaz das Ilhas Mauricio e quase decidimos passar a Lua de Mel là. Dai nos lembramos que nao era um casamento, e sim um simples Pacs.
Então fomos ao subway, lugar mais pouco romântico do mundo, cada um pegou seu sanduiche "para viagem", nos despedimos, e o dia continua normal, como se nada tivesse acontecido.
A festa serà amanhã, junto com a do meu aniversàrio.

Nem por isso abondonei a idéia de um dia me casar, talvez de champagne, sem véu nem grinalda.

quinta-feira, 20 de março de 2008

Random Stuff

Domingo passado participei da "festa da democracia" francesa, ou seja, votei nas municipais daqui. Como o voto não é obrigatorio por aqui, ao menos no meu local de votação as filas eram inexistentes. Achei bem engraçado como eles votam.
Como era segundo turno, você recebe dois papéis: um com o nome do candidato X e outro com o do Y (que na França em geral é um de esquerda e um de direita). E Então basta colocar o papel que você escolheu dentro do envelope que eles te dão e colocà-lo na urna. O outro você joga fora. Ao olhar para o lixo ficava jà claro que o meu candidato (do Partido Verde que fez uma aliança com os socialistas) ia ganhar. Melhor assim.
Outra coisa interessante: aqui você elege na verdade o sub-prefeito e uma lista de administradores do partido. Em seguida, o partido que tem o maior numero de representantes elege o prefeito, que no caso é um socialista (reeleição).
Estranho votar num pais que não é o meu, acho que nunca tinha me sentido tão paulistana na minha vida como no momento que coloquei aquele envelope na urna. De qualquer jeito, é um privilégio imenso.
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Isso é que é vida de estudante. Fui cortar meu cabelo na escola de cabelereiro do Jean Louis David. Fiquei duas horas là, sai com um corte super legal e paguei apenas 5 euros.
O preço de um salao Jean Louis Davis para lavar, cortar e secar, como ela fez, é por volta dos 40 euros. Imagina, o preço de uma passagem de low cost para Berlim.

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E por falar em Berlim, vou para là no sàbado e fico até segunda. Tchüs!

domingo, 16 de março de 2008

Fotos da Viagem

Fotos da minha viagem para Lyon, Avignon, Toulouse, Ayet e Strasburg aqui:
http://www.flickr.com/photos/21009455@N08/

sexta-feira, 14 de março de 2008

A Nova Onda

Faz alguns meses, a França so fala na tal da Tectonique. é um tipo de dança que foi criada numa boate X de uma periferia parisiense Y e aparentemente conquistou o paìs e ja começou a se exportar. Assim como ser EMO é um estado de espirito, ser tectonique aparentemente também. Além de dançar meio bizarro, tem que ter o cabelo meio arrepiado e calças curtas.
Aparaentemente, alguns meses depois de sua criação, houve um show de tectonique em Londres com 300 mil pessoas.
Tudo o que é bizarro se espalha.
Dêem uma olhada: http://fr.youtube.com/watch?v=XrRIEXD_hE8

Sem nexo.

segunda-feira, 3 de março de 2008

Vida Nova

Ontem foi meu ultimo dia de férias. Estava no sul da França com minha mãe quando vi os gansos selvagens voando na direção ao norte. Ja tinha presenciado a mesma cena no começo do inverno, com a diferença que os gansos estavam voando para o sul.
Se da outra vez a imagem me trouxe uma certa tristeza (os gansos que sabem viver, fugindo desse inverno), dessa vez foi a certeza de que a primavera està quase ai. O inverno europeu ou norte-americano é duro, mas a sensação de fim de inverno é sempre indescritivel, as pessoas parecem que despertam, as ruas ficam cheias, e todo mundo, mais simpàtico. O sul jà està bem florido e outro dia fiquei de camiseta de manga curta no sol.

Sim, os gansos estavam voando em V. Tiri fotos. Logo mais estarao por aqui, assim como as fotos dos lugares que visitei com minha mãe.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Veranico

Esse calorzinho que tem feito em Paris tem me mantido afastada desse blog e desse computador. Amanhã vou para a Italia ena volta, trarei muitas fotos e novidades dessas férias!

sábado, 9 de fevereiro de 2008

30 trabalhos, 5 provas e 3.000 exposés depois...

Olivia, Marcus, moi
Elie et Floriane

Moi, Asmarra, Pauline, Lorraine




Michelle, Marcus, Hugues


Lorraine et Joyce




Lorraine montre comment dansent les fraçaises...





Hugues, Joyce, Elie et Floriane


Michelle et Elie







... festa com os amigos do mestrado 08/02:








sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Férias!!!

Enfim, férias. Depois de um semestre longuissimo e bem puxado, posso me estirar embaixo do sol lindo que tem feito e não fazer nada.
Mas como tudo aquilo que desejamos muito, quando chega parece que ou não é verdade, ou não faz sentindo. Acho que no meu caso, é o medo das notas que virão (ah, sim, elas virão).
Por uma vez poderia tentar para de ser tão neurotica....
Agora, à festa!!!!!!

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

9 dias...

é o que falta para terminar o semestre escolar.
Não sei se fico feliz ou me desespero. Acho que vou escolher a primeira opção.

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Se as férias ainda não chegaram, as preparações para elas começaram faz tempo. é porque europeu é muito prevenido. SE não reservar com atencedência, ou acaba ou fica caro. E como para mim não é o caso de estar nadando em dinheiro...
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Fazia quase um mês tinha reservado minha passagem de avião de ida e volta para Bologna por uma companhia espanhola low cost chamada Vueling. Até ai, tudo bem.
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Outro dia, à meia-noite, recebo um email deles falando que os meus vôos foram cancelados. F@#&u !!! No dia seguinte liguei là, pronta para dar um xilique (com x???). Eles me deixaram ouvindo aquela musiquinha...................................
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E mais musiquinha.........................;;
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No momento, todos os nossos atendentes estão ocupados............
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Lembranças da Telefonica, das minhas brigas com a Eletropaulo, começo a odiar as empresas espanholas. E eis que atende uma brasileira com o espanhol mais portonhol que eu jà ouvi. E o pior que ela era simpàtica. Meu lado nacionalista pesou e não conseguiu ficar com raiva. Nem quando ela falou que a companhia tinha abandonado a rota Paris-Bologna. Paciência. Ao menos eles vão me reembolsar.
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Fui no site da EasyJet e comprei pelo mesmo preço ida e volta, dessa vez pra Milão. Paciência.
E eis que me deparo com uma situação nova: dispolua o que você està poluindo com esse voô. Na verdade, você paga 3 euros a mais do que o valor da passagem para financiar um projeto ambiental certificado pela ONU. Eu ajudei um projeto no Equador (não era de plantar eucalipto na Amazônia). Depois fiquei na duvida. Foi mesmo uma ação vàlida pro meio ambiente ou so tirei o peso da consciência?? Alguém sabe alguma coisa sobre esses projetos?

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Estão todos mortos.



Todo dia de manhã eu saio do metrô Saint Germain para ir para a faculdade e passo pelos famoso café Deux Magots, café Flore e na volta, pela Brasserie Lipp. Para ir de um ao outro, atravesso a minuscula praça Sartre-Beauvoir. E por que isso é importante?


Exatamente, porque nos tempos àureos, era nesses lugares que intelectuais e artistas como Hemingway, Picasso, Wilde e como o proprio nome diz, Sarte e Simone de Beauvoir passavam horas escrevendo, discutindo, tendo idéias para um proximo quadro, livro ou ensaio ou qualquer coisa do tipo.


Como disse no inicio, passo por là todos os dias e o que mais vejo são turistas japoneses, italianos, americanos e brasileiros, com seus sacos de compra, seus oculos escuros da ultima moda, tomando um café onde um dia sentou Sartre.


Não sejamos tão maldosos, existem também os franceses (ou estrangeiros) discretos, que sentam no terraço e fumam seu cigarro matinal enquanto tomam o café e lêem o jornal. Mas a questão é que o preço, imagino, (nunca nem tive coragem de ver) deve afugentar qualquer artista.


Ou serà que esse tempo acabou? Onde estão os grupos de intelectuais e artistas de hoje que se encontrar para contestar o mundo e criar coisas novas?


Isso me lembra um conto que li de um escritor gaùcho em francês, no qual ele dizia que a primeira vez em que ele visitou o Rio, ele achava que era tarde demais, pois não havia mais o glamour do Cassino da Urca e tantas outras coisas.


Ao mesmo tempo, ele teve a chance de apreciar Tom Jobim cantando num bar ou os sambas autênticos do morro, numa época em que samba era ainda coisa do morro. Quando ele vê que hoje o que pega é o funk e que conversas no bar onde são concebidas canções como Garota de Ipanema não existem mais, ele tem a certeza que quando ele conheceu o Rio, ainda era tempo.


Que deprê.






terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Reveillon 2007-2008!!!

Finalmente, algumas das fotos... tenho muitas mais ainda, do natal, de outras noitadas, etc..
Virada....

Na hora da virada Y


Na hora da virada X



A mesa posta...




gli "italiani"





Os "brasileiros":






Les "Français":







terça-feira, 1 de janeiro de 2008

E não é que não foi um sonho?

Caro amico ti scrivo così mi distraggo un po'
e siccome sei molto lontano più forte ti scriverò.
Da quando sei partito c'è una grossa novità,
l'anno vecchio è finito ormai ma qualcosa ancora qui non va.
Si esce poco la sera compreso quando è festa
e c'è chi ha messo dei sacchi di sabbia vicino alla finestra,
e si sta senza parlare per intere settimane,
e a quelli che hanno niente da dire del tempo ne rimane.
Ma la televisione ha detto che il nuovo anno porterà una trasformazione
e tutti quanti stiamo già aspettando
sarà tre volte Natale e festa tutto il giorno,
ogni Cristo scenderà dalla croce anche gli uccelli faranno ritorno.
Ci sarà da mangiare e luce tutto l'anno,
anche i muti potranno parlare mentre i sordi già lo fanno.
E si farà l'amore ognuno come gli va,
anche i preti potranno sposarsi ma soltanto a una certa età,
e senza grandi disturbi qualcuno sparirà,
saranno forse i troppo furbi e i cretini di ogni età.

Vedi caro amico cosa ti scrivo e ti dico e come sono contento di essere qui in questo momento, vedi, vedi, vedi, vedi, vedi caro amico cosa si deve inventare per poterci ridere sopra, per continuare a sperare.
E se quest'anno poi passasse in un istante, vedi amico mio come diventa importante che in questo istante ci sia anch'io.
L'anno che sta arrivando tra un anno passerà io mi sto preparando è questa la novità.